Mensagem de Reflexão

Mensagem de Reflexão
Vencer os outros não chega a ser uma grande vitória. Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo combatendo seus vícios e controlando suas paixões. A vitória sobre nós mesmos é muito mais difícil. Ela requer mais coragem mais disciplina e mais decisão. Se você não conseguir na primeira vez tente de novo. O simples fato de tentar de novo já será sua primeira vitória. Te desejo um Dia de Vitória !

sábado, 25 de junho de 2011

A música na sala de aula

Quando pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que interpreta as ondas sonoras recebidas pelo ouvido.
Assim como todos os sentidos externos do corpo humano (audição, olfato, tato, paladar e visão) a audição é resultado de uma interpretação cerebral. Quanto mais rica for uma música em seus diferentes sons (agudos, médios e graves), timbres (cordas, sopro e percussão), ritmos (pulsações), velocidades (notas longas, médias e curtas), intensidade (forte, média e fraca) com harmonia (combinação de sons simultâneos), mais o cérebro de quem a ouve será estimulado.
Recomenda-se às crianças em idades iniciais do desenvolvimento cerebral (0 a 6 anos) ouvir músicas eruditas, a exemplo das "clássicas", por serem ricas em expressões sonoras propícias ao desenvolvimento da acuidade cerebral auditiva, característica esta que é de grande importância para a aprendizagem de idiomas.
A música, arte de combinar os sons, é uma excelente fonte de trabalho escolar porque, além de ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é uma forma de transmitir idéias e informações, faz parte da comunicação social.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, usa-se a música há muito tempo em sala de aula, mas normalmente de uma forma lúdica, sem cobrança pedagógica do conteúdo aos alunos, salvo algumas exceções.
No Ensino fundamental II a música é raramente utilizada, mas ao professor interessado em enriquecer a sua prática pedagógica com música cabe estar atento à pertinência do tema musical à matéria lecionada e fazer um planejamento que permita ao aluno desenvolver análise e interpretação da letra, defendendo-a, rebatendo-a e/ou lhe acrescentando algo.
Antes de apresentar a música aos alunos, deve-se ter consciência do tema a ser trabalhado e do conhecimento prévio dos alunos. Se necessário for, deve-se subsidiar o aluno com pré-requisitos conceituais.
Como um exemplo daquilo que se pode fazer em sala de aula será apresentado uma atividade que pode ser aplicada por professores interessados.

Qual o impacto do dever de casa na aprendizagem?

O dever de casa é um assunto polêmico que envolve a relação família-escola uma vez que depende da participação dos pais enquanto mediadores no processo de aprendizagem. Muitas vezes é considerado motivo de conflito entre pais e escola e entre o aluno com o professor. Dever de casa é sinônimo de stress? Pesadelo para pais e professores? Avaliação ou punição? Essa é a questão!
O que causa tanto aborrecimento nessa situação? Ressalto que a falta de tempo dos pais, como também o despreparo das famílias em relação à metodologia usada na escola, ou a inabilidade de ensinar, e ainda a dificuldade de estabelecer limites e regras inviabilizam um trabalho harmonioso e proveitoso no sentido da aprendizagem. Apesar do dever de casa ser um contrato entre professor e aluno, isso não isenta a família de se posicionar a favor das recomendações da escola e mostrar-se interessado no rendimento escolar do filho. O que faz falta é justamente a presença educativa.
Ressalto que existem fatores importantes que favorecem a concretização do verdadeiro objetivo do dever de casa. Organizar um ambiente adequado, limitar o tempo para a realização das tarefas e estabelecer um clima de parceria são fundamentais.
De um lado o dever de casa é definido como necessidade de revisão daquilo que foi desenvolvido na escola, e do outro lado é considerado como fator primordial para o desenvolvimento do compromisso e responsabilidade do aluno.  Isso é fato!  Ao se definir que é o desenvolvimento de estruturas que permitem processar a aprendizagem, o dever de casa assume o papel de articulador no processo. Esse momento envolve o processamento das informações, a busca e ativação da memória bem como dos conhecimentos armazenados e a valorização dos princípios básicos de um cidadão.
Criança que assume a responsabilidade pelos deveres de casa cresce e se torna um adulto responsável que cumpre com suas obrigações, que respeita seus limites e que obtém sucesso em suas metas e objetivos.
O dever de casa é recurso de aprendizagem uma vez que desenvolve as habilidades de leitura, análise e reflexão. Ajuda o aluno a planejar seus estudos, aprender a estudar criando suas próprias estratégias, formar hábitos de leitura, organização e capricho, e desenvolver o raciocínio. É no momento do dever de casa que o aluno aplica os conhecimentos que aprendeu para resolver novos problemas.
Fazem-se necessário ressaltar que os deveres de casa devem ser considerados desafios, que exijam o pensar do indivíduo para solucioná-la, com uma atitude ativa.  Ao propor um problema o professor incentiva o aluno a buscar, investigar, utilizar a intuição, aprofundar o conjunto de conhecimentos e experiências anteriores e elaborar uma estratégia de resolução. Isso é diferente de um exercício que visa mecanizar/automatizar determinados procedimentos. Uma tarefa nesse nível possibilita o processo de aprendizagem, no sentido de torná-lo ágil, real e eficaz.
Reflita sobre isso! O importante é a discussão sobre a forma e sobre a melhor maneira de fazer das tarefas um instrumento a favor do desenvolvimento do aluno nas dimensões do ser, do fazer, do conviver e do aprender.