Mensagem de Reflexão

Mensagem de Reflexão
Vencer os outros não chega a ser uma grande vitória. Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo combatendo seus vícios e controlando suas paixões. A vitória sobre nós mesmos é muito mais difícil. Ela requer mais coragem mais disciplina e mais decisão. Se você não conseguir na primeira vez tente de novo. O simples fato de tentar de novo já será sua primeira vitória. Te desejo um Dia de Vitória !

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Algumas atitudes simples para aproximar alunos e livros:

* Tenha na sala de aula um cantinho da leitura ou uma "caixa mágica" com jornais, revistas e gibis, para que na hora da leitura livre os alunos entrem em contato com diversos tipos de textos.
* Monte um local agradável na classe, com tapetes e almofadas, para os alunos ficarem confortáveis.
* Faça leitura coletiva de livros.
* Crie o "dia do livro". Leve uma caixa com várias obras para que os alunos escolham uma e contem a história para os colegas após a leitura.
* Utilize jornais diários. Citar as notícias é um recurso interessante para familiarizar o aluno com a leitura.
* Realize um teatrinho com as histórias dos livros lidos pelos alunos.
* Seja um bom exemplo: leia e consumalivros, mostre aos alunos as obras novas que adquiriu.
* Procure trocar idéias e informações sobre as obras lidas. Isso aguça a curiosidade do aluno.
* Realize um sarau de poemas. A linguagem poética diverte, incita e desperta a imaginação.
* Reserve todos os dias 10 minutos para contar o capítulo de algum livro.
* Faça uma "sacolinha da leitura", enfeitada com vários adereços, para que a criança leve o livro quando emprestar, junto mande um bilhete aos pais explicando o projeto da classe e ressalte a importância da participação deles no processo.
* Crie o diário da leitura, um caderno onde os pais irão anotar junto com os filhos como é o momento da leitura em casa, apontando quais histórias gostaram ou não. Isso também ajuda a ver se a família está participando.
 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Este eu recomendo para os estudantes de psicopedagogia:

Lápis de Cor: NOSSO TRABALHO: TRATAMENTO: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO Diagnóstico e Intervenção Como é o Tratamento? Diagnóstico:  Realizamos j...

O QUE É DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM?

Designam-se crianças que apresentam dificuldades de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não demonstrem desfavorecimento físico, emocional ou social.
Segundo essa definição, as crianças portadoras de distúrbio de aprendizagemnão são incapazes de aprender, pois os distúrbios não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados. Os distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental.
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando:
a) Não apresenta um desempenho compatível com sua idade quando lhe são fornecidas experiências de aprendizagem apropriadas;
b) Apresenta discrepância entre seu desempenho e sua habilidade intelectual em uma ou mais das seguintes áreas; expressão oral e escrita, compreensão de ordens orais, habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio matemático.
Além disso, costuma-se considerar quatro critérios adicionais no diagnóstico de distúrbios de aprendizagem. Para que a criança possa ser incluída neste grupo, ela deverá:
a) Apresentar problemas de aprendizagem em uma ou mais áreas;
b) Apresentar uma discrepância significativa entre seu potencial e seu desempenho real;
c) Apresentar um desempenho irregular, isto é, a criança tem desempenho satisfatório e insatisfatório alternadamente, no mesmo tipo de tarefa;
d) O problema de aprendizagem não é devido a deficiências visuais, auditivas, nem a carências ambientais ou culturais, nem problemas emocionais.
Principais distúrbios de aprendizagem:
1- DISLEXIA
Refere-se à falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita durante o desenvolvimento, é um atraso no desenvolvimento ou a diminuição em traduzir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito. São de três tipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital fonológica, ediada pelo lóbulo temporal; e mista, com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-frontal.
2- DISGRAFIA
É uma deficiência na linguagem escrita, mais precisamente na qualidade do traçado gráfico , sem comprometimento neurológico e/ou intelectual.
Nas disgrafias, também encontramos níveis de inteligência acima da média ,mas por vários motivos ,apresentam escrita ilegível ou lenta.
A ‘letra feia’ (disgrafia) está ligada à dificuldades para recordar a grafia correta para representar um determinado som ouvido , ou elaborado mentalmente.
A criança ,escreve devagar ,retocando as letras , e realizando de forma inadequada as uniões entre as mesmas.
Normalmente as amontoa ,com o objetivo de esconder os erros ortográficos.
Assim como a dislexia ,a disgrafia também está relacionada à má organização de espaço temporal, fazendo com que uma organização de caderno, por exemplo, seja ‘inexistente’.(usa espaços inadequados entre as palavras, margens inexistentes, letras deformadas, escrita ascendente ou descendente ,etc).
3- DISCALCULIA
A discalculia, é a dificuldade ou a incapacidade de realizar atividades aritméticas básicas, tais como quantificação, numeração ou cálculo.
A discalculia é causada por disfunção de áreas têmporo–parietais, muito compatível com o exame clínico do TDAH.
Vale lembrar que alguns indivíduos têm menos aptidão para matemática do que outros, e nem por isso pode-se diagnosticá-los como se tivessem discalculia.
A discalculia está quase sempre associada à quadros de dislexia e do TDAH. (onde se encontram indivíduos com QI acima da média.)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Para jamais esquecer...


 
1 - Menas, não existe;
2 - Desde se escreve tudo junto;
3 - Com certeza se escreve separado;
4 - A gente = nós./ agente= James Bond;
5 - De repente se escreve separado;
6 - "pra eu fazer", pois "mim" não conjuga verbo;
7 - Você está MEIO estranho, não MEIA;
8 - Não existe crase antes de verbo, nem antes de palavra masculina;
9 - MAS é diferente de MAIS, mas isso você sabe mais do que ninguém;
10 -  Quiser, xingar, e mexer estão corretíssimos.

LIVRO MENINAS NEGRAS (Madu Costa)

Essa história é muito lindinha!!
Ótima para trabalhar o tema Consciência Negra com as crianças, ou até mesmo diariamente, ensinando valores e diversidade.

Bom trabalho!!!
E só clicar no link abaixo

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzPs2Fya2pH8t4DsK3BhrH_LclASHv7TxySTb_EdBx9FnLgf7ZofuzBDm593lluAnAnrBY5-q5PGKEJhaDURVFqZQCDtZu9tgZ9QNnC9VZKeKItAR1yxFRIJQ3vpDsxQXJjNB0bqHtm-Cy/s1600/Meninas+Negras1.jpg 
















http://www.4shared.com/file/-3RCOOee/meninas_negras.html

sábado, 21 de julho de 2012

CULTURA - 26 ÓTIMOS FILMES PARA ASSISITR COM SEU FILHO

Um filme não precisa ser didático para ensinar valores importantes na formação dos alunos. Conheça obras do cinema aplaudidas por críticos e professores

Texto Gabriel Navarro
Educar
Foto: Fábio Mangabeira
Foto: O cinema é capaz alimentar o intelecto com diversão O cinema é capaz de alimentar o intelecto com diversão
Todos podem se espelhar em exemplos do cinema para descobrir maneiras de aprender e ensinar melhor. Sem deixar de se divertir nem se emocionar. Como explica a professora de Cinema e vice-coordenadora da Cinemateca da PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Verônica Ferreira Dias, um filme "é sempre algo atrativo, porque traz entretenimento e reflexão também".

Para ela, quando a sétima arte retrata processos de aprendizado bem-sucedidos, é capaz de despertar o espírito crítico da sociedade. "As pessoas acabam repensando o sistema educacional, já que nem sempre têm paciência para ouvir discursos teóricos de especialistas". E Verônica não está sozinha. Arte-educador e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo), Marcos Ferreira dos Santos pensa de modo semelhante. "O cinema faz com que a gente tenha um 'olho privilegiado' e consigamos entrever coisas invisíveis em certas situações".

Por outro lado, o professor tem suas ressalvas e não acredita que campeões de bilheteria sejam os mais indicados para falar sobre Ensino. "Blockbusters são direcionados demais para fins comerciais, não saem do lugar-comum, e por isso é difícil alguém acordar para a necessidade de aprender". Será? A professora da PUC acha que os chamados "filmes de arte" não conseguem atingir as massas e acabam sendo um esforço muitas vezes sem grandes resultados.

"Algo como Legalmente Loira contesta o estereótipo da 'patricinha loira e burra', quando ela chega à Harvard e faz o público enxergar que o importante é o esforço pessoal", comenta Verônica. Clássico, cult ou popular, é sempre você quem decide. Conheça melhor abaixo os filmes selecionados pelo Educar que mostram como, de uma forma ou de outra, o importante é aprender uma lição para o resto da vida.

1. Dúvida
2. Ao Mestre com Carinho
3. Billy Elliot
4. O Céu de Outubro
5.  Escola do Rock
6.  Gênio Indomável
7. O Homem-Elefante
8.  Legalmente Loira
9.  Mr. Holland: Adorável Professor
10. Pink Floyd: The Wall
11. Sociedade dos Poetas Mortos
12. A Cor Púrpura
13.O Sorriso de Monalisa
14. Uma Mente Brilhante
15. O Clube do Imperador
16. Meu mestre, minha vida
17. Mentes que Brilham
18.
A Onda
19. A Prova
20. Pro dia nascer feliz
21. Encontrando Forrester
22. Um Sonho Possível
23. Entre os Muros da Escola
24.
O Preço do Desafio
25. Ser e ter
26. Elefante

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como lidar com a sexualidade de seu filho adolescente

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Ainda hoje, a mulher é a principal responsável pela educação dos filhos e muitas gaguejam ou hesitam ao falar sobre sexualidade com os filhos. Na casa de Cristina Medina, mãe de duas adolescentes, a advogada resolveu agir diferente. Desde pequenas, as meninas foram criadas sem tabus e com liberdade para falar sobre qualquer assunto com os pais. Ela conta que, aos 9 anos, sua filha maior – hoje com 16 anos – explicou e demonstrou à mãe como se põe camisinha numa banana, após assistir a um programa de televisão.
Segundo a ginecologista e médica do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Uerj, Isabel Bouzas, como todo período de mudanças, a adolescência inspira medo, dúvidas, insegurança e deve ser acompanhada com cuidado pelos pais. Para a especialista, a sociedade viveu uma liberação, mas não se preparou para lidar com a antecipação do início da vida sexual. O resultado é o aumento da gravidez antes dos 15 anos não só nos países subdesenvolvidos, alerta:
- Embora a sexualidade esteja presente desde a fase fetal do indivíduo, é nesse período que ela aflora. E nem sempre a maturidade física vem acompanhada da psicológica. Isso faz com que o adolescente se coloque em situações de risco e exposição, como uma gravidez indesejada, contato com doenças sexualmente transmissíveis, experiências sexuais ruins e até situações de abuso sexual ou violência. Para o adolescente, abrir mão de sua identidade de criança é também uma forma de perda.
Apesar do choque inicial, Cristina Medina aproveitou o momento para acrescentar ainda mais informações à descoberta, reforçar a importância do contraceptivo e contar que também usava o método porque não podia tomar remédios. Tudo isso numa linguagem simples, sem esconder a verdade nem revelar aspectos que fossem além do entendimento de uma criança.
- Sempre procurei mostrar que sexo é algo bom, natural, mas tem seu momento de acontecer. Por isso, acompanho o amadurecimento delas e reforço que iniciar a vida sexual é uma decisão de muita responsabilidade. Mas desempenho meu papel de mãe: elas sabem que não sou a melhor amiga e que podem contar com meu apoio em todos os momentos.
O resultado são meninas que estão vivendo cada etapa da adolescência a seu tempo: tiveram o primeiro beijo, namoram, mas a vontade de iniciar a vida sexual ainda não foi despertada. Além disso, elas não têm vergonha de compartilhar todas essas experiências com a família.
Adolescência: que bicho é esse?
Segundo Paulo César Pinho Ribeiro, pediatra, clínico de adolescentes e presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, é importante diferenciar puberdade – as transformações físicas que ocorrem durante o período da adolescência – desta importante fase da vida:
- Adolescência é um período de transição, em que ocorrem intensas mudanças físicas, psicológicas e sociais, e que prepara a criança para a função biológica da reprodução, promove o desenvolvimento psicológico e consolida sua integração no ambiente social. E acontece na segunda década de vida.
Ela chega cada vez mais cedo
O pediatra esclarece que também a puberdade tem chegado mais cedo. Estudos apontam que, a cada década, a entrada nesta fase se reduz em até três meses. Se há cerca de 50 anos, ela acontecia aos 14 anos, hoje, está em torno de 12 anos e 3 meses, alerta o especialista. Por isso, quanto mais cedo os pais se envolverem na educação sexual dos filhos, melhor para ambas as partes:
- As crianças aprendem pelo estímulo. Se você tem o hábito de elogiar seu filho, desenvolve sua autoconfiança. Tratando-o com respeito e amor, recebe o afeto como retorno. Se você fala a verdade, ele vai confiar em você. Se procura não expô-lo a situações embaraçosas, ele vai acreditar nas pessoas. Se os pais e a sociedade mostrarem habilidades positivas, as crianças e adolescentes vão incorporá-las a seu caráter.
A intensidade da adolescência também causa estrago
Apesar de toda a orientação, há momentos em que o ímpeto dos adolescentes vence e deixa os cuidados de lado. Na casa da dona-de-casa Izadir Farias, esse momento ocorreu em dose dupla: duas de suas quatro filhas adolescentes engravidaram juntas, aos 18 e 19 anos.
- Sempre falamos de camisinha, anticoncepcional, mas elas não se abriam. Quando nos demos conta, já não havia mais remédio: elas engravidaram.
Segundo a psicóloga, psicanalista e coordenadora do setor de Psicanálise e Saúde Mental do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente é importante ver o sexo com naturalidade, retirando a conotação de “feio” e “proibido”, sem esquecer da responsabilidade que ele implica:
- Vejo que na adolescência tudo é muito intenso e os pais deixam seus filhos livres de tudo. O sexo acaba sendo uma fuga, uma aventura. Sem falar na influência da mídia, que banalizou a questão e faz com que as experiências aconteçam antes do que deveriam. A influência dos meios de comunicação não deve, de forma alguma, ser maior do que a da família – revela a psicóloga.
Para a estudante Tatiane Fernandes, de 20 anos, a falta de diálogo em casa influenciou em sua gravidez inesperada. Com uma filha de dois anos, ela revela que em sua nova família, a relação será bem diferente:
- A abertura dentro de casa só aconteceu depois da gravidez – revela.
Conversar e saber onde os filhos estão é o mais importante, acredita a psicóloga:
- Esse tipo de comportamento é importante não só na esfera sexual. Muitos pais se preocupam em dar conforto, mas, muitas vezes, os filhos querem conversa e atenção.
Toda hora é hora para falar de sexo com os adolescentes
Para viver a fase da adolescência, que chega cheia de novidades e descobertas, sem sustos, o melhor presente que as mães podem oferecer é a educação. De acordo com o pediatra Paulo César Pinho Ribeiro, além da orientação, é preciso se assegurar de que a informação será revertida em atitudes:
- O melhor momento para se falar de sexo é quando as primeiras perguntas surgem. Se isso não acontecer, os pais podem também provocá-las a partir de fatos do cotidiano.
Descubra outras dicas ‘de ouro’ para lidar com seu filho adolescente:
- Utilize a mídia a seu favor: aproveite assuntos de revista, da TV e do cotidiano para explorar e desmistificar as questões sexuais.
- Saiba que muitas mães não se sentem confortáveis para falar sobre sexualidade com os filhos. Se realmente achar necessário, peça ajuda a um especialista.
- “Liberdade é ter consciência de seus limites”, acredita o pediatra. E eles devem estar presente no dia-a-dia dos filhos desde a infância.
- A rebeldia do adolescente, em geral, vem da estrutura familiar. Logo, ele não será o único a ter de mudar.
- Meninos e meninas devem receber as mesmas orientações, indicam os dois especialistas. Nada de preconceitos. O mais indicado é que os pais conversem com os filhos e as mães, com as filhas.
- Falar sobre sexo não vai estimular seu filho a praticá-lo mais cedo, alerta a ginecologista Isabel Bouzas. A orientação vai contribuir para que ele lide com o assunto de forma mais saudável.
- Procure entender e se informar sobre as transformações por que seu filho está passando. Mas não tema dizer que não conhece algum tema e terá de pesquisar.
- Conversar não significa agir como uma adolescente. Ele espera dos pais apoio, orientação e um comportamento de adulto.
Fonte: O Globo

domingo, 8 de julho de 2012

Assuntos que são um show

O DEVER DE CASA

Muitas vezes o dever de casa torna-se o principal ponto de conflito entre escola e família, professores e alunos, pais e filhos. É inegável a importância deste instrumento para o desenvolvimento do hábito do estudo e da pesquisa, da disciplina intelectual, além de servir como extensão das atividades escolares, cuja carga horária é tão reduzida no Brasil. Mas como fazer para que esta atividade não se torne um pesadelo na vida dos estudantes e da família?

Os fatores que levam ao stress em torno das tarefas de casa são muitos: falta de tempo dos pais, dificuldade em impor regras e limites, falta de diálogo com a escola, dificuldades de aprendizagem, inadequação das tarefas, falta de material ou infra-estrutura em casa, etc. Elaborei, então, algumas dicas com base em minha experiência.

1) Organizar o espaço – É importante que a criança/adolescente tenha um espaço próprio para estudar, com seus materiais, livros, revistas, tesoura, cola, lápis de cor, etc. Se estiver tudo espalhado, faltar material e se a cada dia a tarefa for realizada em um local diferente é mais difícil para o aluno se organizar e criar o hábito. A organização externa ajuda a organização interna! Caso não seja possível um espaço exclusivo para o estudo (como uma escrivaninha ou mesa de estudo), sugiro organizar um “cantinho” onde todo o material fique disponível, de preferência próximo ao local onde o estudante realiza as tarefas (que deve ser uma mesa, nunca a cama ou sofá).

2) Limitar o tempo – As crianças e os adolescentes (muitos adultos também) têm dificuldade em organizar o tempo. Se deixar por conta deles, possivelmente não conseguirão administrar a tv, as brincadeiras, o computador, as atividades extras e o dever de casa. Brigar com eles no final do dia não fará com que no dia seguinte consigam fazê-lo. É preciso aprender a administrar o tempo. Uma boa maneira de fazer isto é estabelecendo um horário para o dever de casa. É importante que este horário tenha início e fim bem definidos, mesmo que nos primeiros dias o aluno não consiga completar as tarefas. Neste caso explique a situação na escola (mas ele deve sofrer as conseqüências). Se o tempo não for limitado pode acontecer de o estudante estender-se muito na tarefa, o que costuma ser classificado como “enrolação”, e na verdade é novamente a dificuldade de organização de tempo. Aos poucos ele conseguirá concluir as tarefas no tempo delimitado. Sugestões de horários de estudo de acordo com as séries escolares: educação infantil e 1º. ano: 15 a 20 minutos; 2º e 3º anos: 30 a 40 minutos; 4º, 5º e 6º anos: 50 a 60 minutos. 7º ano em diante: 1 e 1/2h a 2 horas.

3) Verificar o nível de dificuldade – O dever de casa deve ser uma tarefa dos alunos, não dos pais. Muitos pais, na angústia de perceber a dificuldade de seu filho, ou de ser cobrado pela escola, acabam fazendo as tarefas pelos filhos. Fazer o dever pela criança a torna dependente, insegura (muitos continuam fazendo os trabalhos dos filhos na universidade!) e não a ajuda na escola. Caso os professores não percebam que foram os pais que fizeram, acreditarão que o aluno está entendendo tudo e seguirão adiante. Se um estudante não está conseguindo fazer, sozinho, as atividades, o melhor é procurar o(s) professor(es) e conversar, estabelecer juntos estratégias.

4) Melhorar a comunicação escola/família – É freqüente a queixa das crianças quanto a “maneira” de explicar dos pais e da escola. Os pais aprenderam de outra forma ou não lembram de determinado conteúdo, sem falar que não têm, muita das vezes, didática. – e não são obrigados a ter! Os pais devem acompanhar as tarefas escolares dos filhos, mas quem deve ensinar é a escola. Isto deve ficar bem claro. A escola e a família devem trabalhar em parceria ao invés de jogarem a culpa um em cima do outro. (muitas vezes os pais falam mal da escola na presença dos filhos – geralmente quando estão nervosos, cansados e na hora do.... dever de casa!). A escola, por sua vez, cobra dos pais as tarefas feitas, não levando em conta que os pais nem sempre sabem como fazer. Ao invés de ouvirem, orientarem, apenas cobram, aumentando a sensação de fracasso na educação dos filhos.

5) Verificar o grau de interesse - Pais e professores devem estar atentos ao interesse das crianças/jovens pelas tarefas de casa. É um grande desafio para os professores, mas é possível fazer com que as tarefas sejam mais interessantes, menos repetitivas. Escolher temas atuais, explorar os recursos da mídia, da internet, criar desafios, competições saudáveis, expor os trabalhos, são algumas idéias que podem facilitar esta tarefa. Um outro recurso importante é fazer com que os próprios alunos avaliem as tarefas de casa uns dos outros. A cobrança do grupo é muito mais eficaz que a do adulto. Os pais também podem contribuir para o dever de casa ser interessante na medida em que eles também se interessam, perguntando, elogiando, comentando, contribuindo.

6) Ampliar a oferta de leitura - Hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e futuramente profissional do estudante, mas é difícil desenvolver o hábito se a própria família não lê. Os pais ensinam mais através dos atos do que das palavras. Verificar em casa como anda o hábito de leitura pode ajudar o estudante nas tarefas de casa. Assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca... Vale tudo: gibi, filme com legenda, revistas, não importa o assunto, o importante é ler. Lembrando que não é apenas mais um gasto, mas um investimento no futuro! Quem lê escreve com menos erros, amplia o vocabulário e passa a ter mais facilidade na escola e no dever de casa. Sugestões de revistas: Recreio, Super Interessante, Isto é, Galileu, Ciência Viva e para os mais velhos, Época, Veja, História viva, etc.
Por: Andrea Müller Garcez

VALE A PENA LER: PEDAGOGIA DA AMIZADE (GABRIEL CHALITA) 
O autor Gabriel Chalita, em seu livro Pedagogia da Amizade, propõe os fins às cenas de desrespeito e humilhações dentro da escola. Ele defende o sentimento da amizade e chama atenção dos pais, professores e educadores para as conseqüências trazidas em alguns casos, desvalorizadas e até ignoradas. Um problema universal, uma epidemia, que segundo o próprio autor é crescente no mundo inteiro, oriundo da falta de amizade, em especial entre as crianças em fase escolar.
O autor traz um chamado à reflexão sobre o papel dos pais, educadores e, sobretudo dos amigos.


Professora 1001 utilidades

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...